Sabemos que a segurança pública não anda muito bem no nosso país. A quantidade de "saidinhas bancárias", "assaltos relâmpago" e seqüestros no nosso país têm apontados para uma linha crescente. No mesmo ritmo o investimento em segurança e educação seguem em linha decrescente. Porém não é sobre isso o que esse post fala.
Dia após dia nos deparamos com estranhos. A todo momento, pelos corredores, no elevador, no trabalho, na faculdade ou na escola, encontramos com pessoas que não fazemos idéia de onde vem nem para onde vão. Mas será isso é motivo para não sermos amigáveis e sorridentes com o próximo?
Me parece que o ser humano, em geral, tem uma dificuldade para se relacionar com o próximo. Seja com um sorriso, ou uma ajuda para buscar um objeto que caiu no chão, tenho observado a falta de coleguismo com os parceiros do dia-a-dia.
Como apontei acima, a questão da segurança não vai lá essas coisas, mas também não precisamos pedir pra um estranho estacionar seu carro, ou digitar a senha do cartão no caixa eletrônico enquanto tomamos sorvete. Me refiro aos gestos simples que podemos executar.
Outro dia estava andando pelo Tribunal de Justiça do Trabalho e parei pra tomar um Café. Como geralmente ando às pressas, esqueci de ajeitar a gola do palitó que estava usando. Foi aí que me surpreendi. Uma mulher que aparentava ter seus 35 anos, gentilmente, se aproximou, ajeitou a gola sorridentimente e pronunciou apenas um "a gola tava torta". Agradeci e correspondi o sorriso.
Não devemos ter vergonha ou medo de ajudar. São gestos como esse que reforçam a amabilidade que pode haver entre os Homens.
Elogie o cabelo da balconista, abrace a pessoa que foi apresentada a você, sorria para os que sorriem, massageie as pernas gostosas da colega do trabalho, dê licensa aos idosos: a harmonia do mundo é construída com gestos assim.
Coruja Alfa.
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